Você já ouviu falar em design thinking? Sabe como inovar usando a abordagem do Design thinking?

Confira nesse artigo como o design thinking pode ajudar a sua empresa a inovar.

A importância da inovação

Quando se trata de inovação, o novo não deve ser só diferente, mas também trazer melhorias. A partir da inovação, é possível encontrar soluções mais rápidas, eficientes e econômicas para os problemas de uma empresa.

E por isso, a inovação é muito desejada e exigida no contexto empresarial e se aplica a tudo, desde crenças e atitudes até processos, produtos, serviços, etc. Mas por que é importante inovar?

A inovação pode propor soluções ainda inexistentes, que agreguem valor à empresa. Por exemplo, um espaço de lazer para a equipe, novos canais de conversa, dentre outros.

Estratégia de inovação: design thinking

Em uma tradução literal – muito coerente como o seu significado – “design thinking” quer dizer: pensamento de design.

Embora exista discordância sobre o surgimento do termo, ele se popularizou com o livro “Design Thinking – Uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias” de Tim Brown, de 2010.

Contudo, o Design Thinking não propõe uma fórmula pronta a ser aplicada. Ao contrário, ele amplia o entendimento sobre o problema e torna o processo criativo mais proveitoso, favorecendo o surgimento de soluções inovadoras.

Trata-se de uma abordagem criativa que combina modelos mentais, métodos e princípios na solução de problemas.

Alguns desses princípios são:

Processo iterativo e expansivo

Embora seja composto por um conjunto de etapas sucessivas, o processo de Design é iterativo, ou seja, se renova, se revisa o tempo todo.

À medida em que se avança nas etapas, novas questões surgem, exigindo a revisão das etapas anteriores.

À cada revisão são incorporadas novas informações, que expandem o processo. Assim, cada vez que se avança nas etapas chega-se a um lugar diferente.

Contudo, é preciso estabelecer um limite para que esse processo tenha fim!

Problema como ponto de partida

Para o Design, o projeto precisa de um propósito. Surge de um problema, que deve ser o ponto inicial de um processo mais amplo.

A partir do problema, surgem outras questões que podem ser mais importantes e/ou mais viáveis de solucionar.

Definir bem o problema é tão importante quanto achar a solução, pois um problema mal definido gera erro e retrabalho!

Foco no usuário

Para definir o problema é preciso observar e ouvir os usuários, ou seja, as pessoas que usam o site, app ou serviço. Para isso, é preciso fazer as perguntas certas e ter empatia com as pessoas – a capacidade de compreender ou sentir a experiência do outro, a partir das próprias referências.

Ainda sobre empatia, não é necessário concordar ou ter afinidade com o outro, mas ser sensível à ele, entender seus motivos.

A participação do usuário, porém, não deve se restringir a uma etapa. Mas se estender ao longo de todo o processo de Design, de forma colaborativa.

Enquanto nas etapas iniciais o usuário fornece dados valiosos sobre o contexto do problema, nas demais ele contribui para a validação de ideias e protótipos. Afinal, não há ninguém melhor que o próprio usuário para opinar!

Pensamento integrador

É a capacidade de explorar ideias opostas para criar novas soluções (BROWN, 2009). Essas ideias podem surgir em momentos diferentes dentro processo criativo e de várias pessoas.

Nessa trajetória, nenhuma ideia deve ser descartada, mesmo que pareça absurda. Contudo, é preciso estabelecer ordem em meio ao caos para identificar as ideias com potencial.

Pensamento convergente e divergente

Ao invés de utilizar apenas a abordagem tradicional do pensamento convergente, que busca escolher a melhor alternativa entre as disponíveis, o Design Thinking encoraja também o uso do pensamento divergente. Portanto, amplia o conjunto de alternativas.

Na Teoria do Duplo Diamante, esses dois tipos de pensamento são integrados na forma de etapas sucessivas dentro do processo criativo.

Nesse fluxo, no entanto, é preciso saber abrir mão de algumas ideias.

A primeira ideia é muitas vezes a pior, mas ela é fundamental para a criação de outras. No decorrer das etapas, algumas ideias se mostram com maior potencial. Mesmo após, a ideia escolhida pode não ter sido a melhor.

Por isso, o protótipo deve ser uma versão simplificada de um sistema. Afinal, se for muito bem desenvolvido, isso pode significar que foi dedicado tempo demais em sua elaboração.

Tolerância ao erro

Ao longo do projeto, é preciso aceitar o erro! Afinal, a partir dele é possível aprender mais sobre o problema e achar soluções.

Quanto mais cedo o erro acontecer, mais cedo a solução pode ser dada. Para isso, é preciso compartilhar a ideia com os colegas de trabalho e usuários, como forma de validação. Dessa forma, permite adequar o projeto aos seus objetivos e às necessidades do público-alvo.

Portanto, o design thinkign…

Propõe novas formas de lidar com os problemas, que envolvem criar uma escuta ativa, fazer as perguntas certas e compreender o problema antes de focar na solução (ANDRADE, 2020). Sendo assim, o “pensamento de design” pode propor soluções inovadoras.

E então, precisa de ajuda para colocar a estratégia do design thinking em prática na sua empresa? Nós somos especialistas no assunto! Marque uma reunião online com a equipe da Feat Design e vamos te apresentar a solução perfeita!

Referências

ANDRADE, Andrea de Faria Barros. Design thinking aplicado à educação. 2020. Curso desenvolvido pela Enap em parceria com a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia. Disponível em: https://www.escolavirtual.gov.br/curso/448. Acesso em: 08 mar. 2022.

BROWN, Tim. Tim Brown conclama os designers a pensar grande. 2009. TED. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UAinLaT42xY. Acesso em: 26 mar. 2022.

MEDEIROS, Camila. Princípios do Design Thinking e Inovação em Governo. 2020. Curso desenvolvido pela Enap em parceria com a Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia. Disponível em: https://www.escolavirtual.gov.br/curso/326. Acesso em: 08 mar. 2022.